Dengue: conheça sintomas, previsão de vacina e como se livrar do mosquito

A dengue, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, ainda é um sério problema de saúde pública no Brasil

Alguns estados do Brasil têm enfrentado um aumento significativo no número de casos de dengue | Reprodução/Internet
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A dengue, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, ainda é um sério problema de saúde pública em várias regiões do mundo, incluindo o Brasil. Neste ano, vários estados estão enfrentando um aumento considerável no número de casos da doença, com alguns deles precisando decretar estado de emergência em saúde pública.

A incidência de casos da doença no país é de 107,1 para cada grupo de 100 mil habitantes. Isso mostra que houve um crescimento no número de casos de mais de três vezes em relação ao mesmo período de 2023, quando o Brasil registrou 65.366 casos prováveis da doença. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), taxas superiores a 300 casos por 100 mil habitantes indicam uma situação epidêmica. 

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, durante agenda no Rio de Janeiro, que decretou estado de emergência em saúde pública nesta segunda-feira (05), pediu a colaboração da população para evitar que a doença se prolifere pela cidade. "Estamos trabalhando em um esforço nacional, em locais de emergência como o Rio, para prevenir a dengue. Mas, é fundamental a cooperação da população, porque 70% dos focos (de dengue) estão dentro das casas", pontuou.

A ministra informa que o Ministério da Saúde vai apresentar, nesta segunda, o cronograma de imunização contra a dengue em todo o país. O calendário de vacinação contra a doença ainda não tem data para iniciar, mas, segundo já foi adiantado, deve começar por crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, por ser considerada a faixa etária que apresenta o maior número de hospitalizações pela doença.

Sintomas

Normalmente, a dengue apresenta quatro tipos diferentes de vírus, tendo como principais sintomas febre alta, dor de cabeça e atrás dos olhos, perda de apetite, cansaço e manchas vermelhas pelo corpo. Em casos mais graves, também pode causar sintomas como dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes e sangramento de mucosas.

Para evitar esse transtorno, Bruno Saito, gestor ambiental do Programa Ambientes Verdes e Saudáveis (PAVS), criado pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, dá algumas dicas que são essenciais para a não proliferação do Aedes aegypti. Evitar a proliferação do mosquito é fundamental para combater a doença. A principal dica é a remoção de criadouros de mosquitos em redor da sua casa, a medida clássica que faz toda a diferença, se levada em consideração.

Além disso, é importante que se cubra reservatórios de água, fossas e mantenha as piscinas tratadas, esses são lugares perfeitos para a reprodução do mosquito. Por isso, certifique-se de manter esses locais cobertos ou adequadamente tratados. “A nossa caixa de água merece toda a atenção. Ela deve ser limpa periodicamente e sua tampa deve sempre estar bem ajustada. Essa prática faz toda a diferença, evitando que o local se torne um criadouro”, afirma.

Outras dicas

Mantenha as calhas e caleiras limpas e desentupidas: Calhas entupidas podem acumular água parada, tornando-se um criadouro ideal para os mosquitos. Assim, o profissional orienta que a limpeza seja feita regularmente para evitar esse problema.

Coloque areia fina nos pratos de vasos ou jarras, ou retire-os para evitar a acumulação de água: Outra dica clássica, mas essencial. Vasos e jarras de flores podem conter água parada, por isso, coloque sempre uma camada de areia fina no fundo dos pratos ou, se possível, retire-os quando não estiverem em uso.

Mude a água dos vasos e jarras de flores uma vez por semana: Se você tiver vasos de plantas em sua casa, não esqueça de trocar a água pelo menos uma vez por semana. Isso evitará que o mosquito deposite seus ovos na água parada.

Mantenha a relva curta: Sim, os mosquitos podem se esconder na vegetação alta. Por isso, manter a grama do seu jardim curta pode ajudar a reduzir essas chances.

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