Criança mexicana nasce com cauda de 6cm; conheça condição rara

O caso aconteceu no México e se tornou um objeto de estudo, além de desafiar os limites da literatura médica nos dias atuais

Fenômeno é considerado extremamente raro segundo especialistas e foi registrado menos de 200 vezes em toda história | Reprodução: Internet
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De acordo com informações divulgadas pelo Journal Of Pediatric Surgery Case Reports, uma menina nasceu com uma cauda de quase 6 cm de comprimento e coberta de pele e pelos finos. O caso aconteceu no México e se tornou um objeto de estudo, além de desafiar os limites da literatura médica nos dias atuais.

Segundo as observações relatadas no caso, a cauda não apresentava tecido ósseo dentro, apenas pele, músculos, nervos, tecido conjuntivo, vasos sanguíneos e gordura. A estrutura saía do final do cóccix com a base ligeiramente para a esquerda. Variava entre 3mm e 5mm de diâmetro, estreitando-se em direção à ponta. A menina foi submetida a uma ressecção cirúrgica para a retirada da cauda.

Não é algo inédito na medicina, no entanto, a condição, de acordo com pediatras que acompanharam o caso, é extremamente rara. “As caudas humanas geralmente são diagnosticadas após o nascimento, sem história pré-natal ou familiar associada à sua ocorrência”, detalha relatório. 

Além disso, costumam ser apêndices benignos que não causam nenhum problema ao paciente, mesmo após a remoção. O quadro médico, no entanto, não ofereceu nenhum risco à menina, que nasceu saudável, com testes cerebrais, cardíacos, auditivos e urinários mostrando resultados normais.

O que a medicina diz sobre o assunto?

Extremamente raro na literatura médica, o fenômeno foi registrado menos de 200 vezes. As caudas humanas são divididas em duas categorias:

  • ‘Pseudocaudas’ – crescimentos que se assemelham a uma cauda, mas são causados por problemas na coluna ou tumores;
  • ‘Caudas verdadeiras’ – contêm músculos, vasos sanguíneos e nervos, mas não ossos, semelhantes aos dos animais.

No caso da menina, tratava-se de uma cauda verdadeira. Acredita-se que essa estrutura emerja da cauda embrionária que todos os bebês desenvolvem no útero, mas geralmente é reabsorvida de volta ao corpo para formar o cóccix. As caudas geralmente não são detectadas até que o bebê nasça e os médicos não sabem exatamente o que o que causa o fenômeno.

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