A alimentação intuitiva prega, principalmente, o conhecimento e respeito do indivíduo com seu próprio organismo: entender quando está com fome e quando se sente saciado. A ideia é não ultrapassar esses limites com regras, como lista de alimentos ou comer em horários pré-determinados. É importante prestar atenção no que está sendo consumido, sentir os sabores, as texturas e trazer esse momento para si, entendendo o que o satisfaz e o que pode ser evitado. Dessa maneira, você passa a conhecer melhor o seu corpo e entender o que faz bem para ele.
"É um objetivo desafiador entender os sinais e estímulos do corpo. Essa linha de trabalho acredita que as pessoas podem fazer escolhas nutricionais mais inteligentes se entenderem como seu organismo e rotina funcionam", diz Eric Naegeli, CEO da Diethetica Nutri & Food e pós-graduado em tecnologia de alimentos pela Universidade Gama Filho, no Rio de Janeiro (RJ).
Isso pode ajudar a separar o ato de comer das emoções de culpa, vergonha e cobrança. "É para ser algo prazeroso, com leveza, em sintonia com o nosso interior e com o ambiente em questão", complementa Renata Kitade.