O café pode ajudar a reduzir o índice de gordura corporal e o risco de diabetes tipo 2. Os pesquisadores analisaram o papel de duas variantes genéticas comuns dos genes CYP1A2 e AHR, associados à velocidade do metabolismo da cafeína no corpo. O estudo foi realizado pelo Imperial College London, publicado no periódico BMJ Medicine.
Os pesquisadores usaram uma técnica estatística chamada randomização mendeliana, e os resultados de suas análises mostraram que níveis mais altos de cafeína no sangue geneticamente previstos foram associados a menor peso corporal (IMC). Níveis mais altos de cafeína no sangue geneticamente previstos também foram associados a um menor risco de diabetes tipo 2.
"Essas descobertas oferecem informações importantes sobre o potencial efeito causal da cafeína na obesidade e no risco de diabetes. No entanto, mais estudos clínicos são necessários antes que os indivíduos usem esses resultados para orientar suas preferências alimentares", apontam os pesquisadores.
O grupo também descobriu que a perda de peso gerou quase metade (43%) do efeito da cafeína no risco de diabetes tipo 2. Dentre as limitações do estudo, os pesquisadores descreveram o uso de apenas duas variantes genéticas.
DIABETES TIPO 2
Conforme nos revela o Ministério da Saúde, o diabetes mellitus pode se apresentar de diversas formas e possui diversos tipos diferentes. "Independente do tipo de diabetes, com aparecimento de qualquer sintoma é fundamental que o paciente procure com urgência o atendimento médico especializado para dar início ao tratamento", afirma a Pasta.
O diabetes tipo 2 ocorre quando o corpo não aproveita adequadamente a insulina produzida. A recomendação do Ministério é manter acompanhamento médico para tratar, também, dessas outras doenças, que podem aparecer junto com o diabetes. Cerca de 90% dos pacientes diabéticos no Brasil têm esse tipo.
EFEITOS DO CAFÉ NA SAÚDE
Diversos estudos já trouxeram à tona os efeitos do café na saúde: para se ter uma noção, apenas inalar o aroma do café pode melhorar a memória e estimular o estado de alerta. Além disso, a comunidade científica já entendeu que a cafeína atua como um estimulante do sistema nervoso central, tornando-o mais alerta e concentrado, mas potencialmente também mais irritado e ansioso.