O bruxismo noturno tem como fator principal a hiperatividade do sistema nervoso central, além de alterações nos mecanismos de controle do sono. Nesse caso, em geral, ocorrem movimentos isotônicos concêntricos (apertamento dental) e excêntricos (ranger de dentes), influenciados por alterações nos níveis de neurotransmissores, como a dopamina e a serotonina.
Ansiedade, estresse e depressão podem ser agravantes no padrão de movimentação muscular da boca. Mas há outros fatores que podem estar por trás: questões hereditárias, alguns medicamentos, especialmente antidepressivos, apneia do sono, fumo e ingestão de álcool e cafeína também podem piorar o quadro.
Em relação ao bruxismo de vigília, os principais fatores estão relacionados à parte emocional, envolvendo estresse, ansiedade e depressão. Doenças neurológicas, como o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), também podem levar ao apertamento dentário enquanto acordado, assim como hiperatividade, tensão muscular e hábitos como roer unha ou morder objetos, que podem aumentar a sobrecarga sobre a articulação.