Quem não quer manter a pele jovem mesmo com o passar da idade, não é mesmo? E para isso, existem muitas opções disponíveis no mercado. Duas delas são o bioestimulador de colágeno e o botox, que prometem rejuvenescer sua cútis. Mas afinal, qual a diferença entre os dois procedimentos e quais as vantagens de cada um?
A cirurgiã-dentista especialista em harmonização facial, Marianna Macêdo, explica que os bioestimuladores de colágeno, como o próprio nome já diz, estimulam as células do corpo a produzirem mais colágeno, proteína que dá sustentação e elasticidade à pele. Isso ajuda-a a rejuvenescer, deixando-a mais firme e jovem.
Macedo explica que isso se tona necessário com os passar dos anos. "Com o passar do tempo, a produção natural de colágeno diminui e a pele fica mais flácida e com rugas. Os bioestimuladores de colágeno ajudam a combater esse processo, estimulando a produção de colágeno pelo corpo e restaurando a firmeza e elasticidade da pele", detalha.
De acordo com Macêdo, os resultados começam a aparecer depois de um mês da aplicação, e o efeito máximo se consegue no 3º mês. "Seus efeitos são duradouros e podem ser mantidos com sessões de manutenção anuais. São exemplos de marcas de Bioestimuladores de colágeno o Sculptra, Radiesse e Rennova Elleva", aponta, em entrevista ao Terra.
Qual a diferença para o botox?
A cirurgiã-dentista explica que, enquanto o bioestimulador é um tratamento que estimula a produção de colágeno na pele, melhorando a elasticidade, firmeza e hidratação, o botox consiste em relaxar os músculos faciais, suavizando linhas de expressão. Ele age em rugas estáticas e dinâmicas, suavizando os famosos pés de galinha, ruguinha do bravo, rugas da testa entre outros.
Tanto bioestimulador de colágeno quanto botox são tratamentos estéticos, mas possuem mecanismos de ação diferentes e podem servir para casos diferentes. "O bioestimulador é indicado para pessoas que desejam melhorar a qualidade da pele e tratar a flacidez, enquanto o botox é indicado para pessoas que desejam suavizar as linhas de expressão", afirma a especialista.