Bebida queridinha no Brasil é questionada nos EUA porque pode causar câncer

Recentemente, nos Estados Unidos, surgiu uma controvérsia que questiona a segurança deste produto para a saúde

Café | Reprodução/Internet

O café descafeinado atende às necessidades das pessoas que apreciam o sabor do café mas não podem consumir cafeína. Recentemente, nos Estados Unidos, surgiu uma controvérsia que questiona a segurança deste produto para a saúde, apesar de inicialmente não parecer haver problemas com essa bebida.

Recentemente, o portal de notícias Xataka divulgou um artigo que levantou preocupações sobre a presença de substâncias potencialmente cancerígenas no processo de descafeinação do café. Isso teve um impacto significativo nos Estados Unidos, levando à consideração da proibição de certas variedades de café descafeinado no país. Diante disso, surge a questão: o café descafeinado pode representar riscos à saúde? O MinhaVida investigou essa questão para fornecer esclarecimentos precisos.

Entenda o caso

Atualmente, existem três métodos de descafeinação do café. Um deles é o método químico, no qual os grãos de café são tratados com solventes como acetato de etila ou cloreto de metileno para separar a cafeína.

Outro método utiliza água quente, onde os grãos são imersos para separar a cafeína. A água é então tratada com um filtro para remover a cafeína, e os grãos são novamente imersos para reabsorver algumas propriedades perdidas no processo. No entanto, este método não remove toda a cafeína e acaba sendo bastante dispendioso.

Por fim, há um método utilizado em cafés de alta qualidade, que envolve a remoção da cafeína por meio de um sistema que combina pressões de 275 atmosferas com um ambiente rico em CO2, que dissolve esta parte do café.

Qual o método mais comum?

O método mais comum entre os cafés comercializados é o primeiro. No entanto, por que algumas pessoas estão pedindo a proibição dessa bebida nos Estados Unidos? Porque a Administração de Segurança e Saúde Ocupacional (OSHA), uma agência do Departamento do Trabalho dos EUA, tem preocupações de que o cloreto de metileno, usado no processo químico, possa estar associado ao câncer.

"O cloreto de metileno é usado em vários processos industriais em muitos setores diferentes, incluindo decapagem de tintas, fabricação de produtos farmacêuticos, fabricação de solventes para tintas e limpeza e desengorduramento de metais", diz a OSHA, que também considera o cloreto de metileno um potencial carcinogênico.

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