Risco
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Ela está presente em almoços, reuniões, cinemas e até nas dietas de quem tenta “pegar leve”. Mas um novo estudo europeu acaba de mostrar que o consumo diário dessa bebida pode estar deixando o fígado em perigo — mesmo nas versões “zero” ou “sem açúcar”.
A pesquisa foi apresentada no maior congresso de gastroenterologia da Europa, o United European Gastroenterology (UEG), e analisou dados de mais de 123 mil pessoas ao longo de dez anos. O objetivo era entender como o hábito de beber líquidos adoçados — com açúcar ou com adoçantes artificiais — impacta o metabolismo.
O resultado assustou os cientistas: Beber refrigerante todos os dias, mesmo nas versões zero ou diet, pode elevar em até 60% o risco de desenvolver esteatose hepática, o excesso de gordura no fígado.
Durante o período, 1.178 pessoas desenvolveram doença hepática e 108 morreram em decorrência de complicações no fígado.
Em outras palavras: o que parece uma escolha inofensiva pode estar sobrecarregando o órgão que mais trabalha para limpar o corpo.