Após ser picado por inseto, homem fica tetraplégico; entenda o caso

Diego Marinho foi diagnosticado com encefalite viral em 2018, uma doença que o deixou tetraplégico.

Redator de marketing encara nova condição com resiliência e se tornou símbolo de inspiração nas redes sociais | Reprodução: Internet
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O redator de marketing de 45 anos, Diego Marinho, foi diagnosticado com encefalite viral em 2018, uma doença que o deixou tetraplégico. O acontecimento poderia ter sido o fim de sua carreira e estilo de vida ativo, mas ele tinha outros planos. A jornada de sua recuperação tem sido longa e difícil, mas também inspiradora. 

Em meio às adversidades, ele conseguiu transformar sua experiência em uma mensagem de superação, divulgando sua história e os progressos nas redes sociais. “Acordei uma madrugada com muita sede em Curitiba durante uma viagem de negócios. Achei que estava gripado. No entanto, ao retornar ao Rio de Janeiro, notei que minha mão esquerda tremia muito”, conta ele em entrevista ao UOL.

Após realizar uma série de exames hospitalares e sentir dores intensas que o levaram a ser sedado, Diego entrou em coma, passando 15 dias nesse estado, duas semanas no CTI e mais 20 dias internado no hospital. Depois de várias especulações em torno de seu diagnóstico, incluindo a possibilidade de um caso de tétano, os médicos concluíram que Diego tinha contraído um vírus, suspeitando ser algum tipo de inseto, como mosquito, pulga ou carrapato.

Diego Marinho relata que experimentou os sintomas típicos como febre, mal-estar e dor de cabeça. A mão esquerda, região mais afetada, perdeu a sensibilidade e todos os movimentos, afetando sua fala e coordenação motora fina. “O diagnóstico veio e apontou que eu estava tetraplégico”, confessou.

 Contrariando as previsões médicas de que teria apenas seis meses para obter ganhos significativos, Diego Marinho já exibe uma recuperação muito além das expectativas. “Com a fonoaudiologia, voltei a me comunicar, recuperei muito da minha força, equilíbrio e a coordenação da mão direita”, comemorou o redator de marketing. “Consegui ficar de pé e até arriscar alguns passos com auxílio de alguém”, completou.

  

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