Embora os cientistas ressaltem que ainda são necessários mais estudos, os resultados abrem caminho para que o olfato seja usado como marcador acessível de Alzheimer.
A descoberta tem impacto direto no tratamento: medicamentos mais recentes, como anticorpos contra a proteína beta-amiloide, apresentam melhor eficácia quando administrados nas fases iniciais da doença. Detectar os pacientes antes do surgimento dos sintomas clássicos pode aumentar consideravelmente as chances de resposta ao tratamento.
O Alzheimer ainda representa um desafio no diagnóstico precoce, e milhões de pessoas convivem com a doença sem saber. Nesse cenário, avaliar a perda de olfato como um possível sinal inicial pode ser um passo importante para garantir acompanhamento médico, cuidados adequados e terapias mais eficazes.