O estudo se apoiou em três frentes:
• Experimentos com camundongos, que mostraram perda precoce das conexões olfativas;
• PET scans em pacientes vivos, revelando alterações em regiões cerebrais ligadas ao olfato;
• Análise de tecidos cerebrais pós-morte, que confirmou mudanças químicas associadas à ação imunológica.
Esses achados reforçam pesquisas anteriores. Um estudo nos Estados Unidos, com quase 3 mil adultos entre 57 e 85 anos, mostrou que pessoas com olfato prejudicado tinham o dobro de risco de desenvolver demência em cinco anos. Outro acompanhamento de 12 anos, publicado pela Springer Nature, apontou que déficits olfativos, sozinhos ou combinados a problemas cognitivos, são fortes indicadores de risco precoce.