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Alimento queridinho de muitos pode reduzir o risco de diabetes e você nem imaginava

É possível prevenir o diabetes com uma mudança simples na alimentação

Diabetes | Foto: Reprodução/Internet
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É possível prevenir o diabetes com uma mudança simples na alimentação, que pode fazer toda a diferença. De acordo com uma pesquisa, incluir chocolate amargo no cardápio de forma regular pode estar ligado a um menor risco de desenvolver essa doença. Isso mesmo — chocolate! Mas vale lembrar: o consumo deve ser moderado.

Qual é o papel do chocolate amargo nessa história?

Um estudo observacional publicado na revista The BMJ indicou que ingerir pelo menos cinco pequenas porções de chocolate amargo por semana pode diminuir o risco de diabetes tipo 2 em até 21%. Esse efeito positivo está relacionado aos flavonoides, compostos naturais encontrados no cacau que possuem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias.

Essas substâncias podem contribuir para uma melhor resposta à insulina, reduzir o estresse oxidativo e combater inflamações — todos elementos fundamentais na prevenção do diabetes. Porém, para obter esses benefícios, é fundamental optar por chocolates com alto teor de cacau, já que é nesse componente que os flavonoides se concentram.

Qual é a porção ideal?

Para aproveitar os possíveis benefícios, a quantidade indicada é de cerca de 28 gramas por porção. Vale destacar que, apesar de o chocolate amargo ser considerado mais saudável quando consumido com moderação, ele ainda possui calorias e açúcar. Por isso, o ideal é limitar o consumo a aproximadamente 30 gramas em alguns dias da semana.

Já o chocolate ao leite não apresentou os mesmos efeitos positivos. Pelo contrário, segundo o estudo, seu consumo frequente foi associado ao aumento de peso — um fator de risco importante para o desenvolvimento do diabetes tipo 2.

“O chocolate amargo e ao leite têm níveis semelhantes de açúcar adicionado, gordura e calorias, mas a diferença mais importante é que o chocolate amargo contém mais cacau”, comentou o autor principal do estudo, Binkai Liu, da Escola de Saúde Pública Harvard T.H. Chan.

Alertas de consumo

Apesar dos resultados promissores, especialistas fazem um alerta sobre possíveis riscos associados ao consumo de chocolate amargo. Pesquisas recentes apontaram que alguns produtos podem conter quantidades preocupantes de metais pesados, como chumbo e cádmio, que estão ligados a efeitos negativos para a saúde a longo prazo. Por isso, é essencial optar por marcas confiáveis e de boa procedência.

Se chocolate não é muito a sua praia, melhor ainda — existem diversas outras fontes ricas em flavonóis que oferecem até mais benefícios. Frutas como mirtilos, amoras, romãs e maçãs, além de chás, são alternativas naturais e saudáveis. Para quem não abre mão de um chocolate, vale saber que "pequenas escolhas, como preferir o chocolate amargo ao invés do chocolate ao leite, podem ter um impacto positivo na saúde", como explica Liu.

No entanto, é importante reforçar que o chocolate amargo não deve ser encarado como um tratamento ou a única forma de prevenir o diabetes tipo 2. Manter uma alimentação balanceada, praticar exercícios físicos regularmente e evitar o consumo excessivo de alimentos ultraprocessados continuam sendo as estratégias mais eficazes para promover a saúde e prevenir doenças.

Com informações do Catraca Livre

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