Rigidez e falta de equilíbrio
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Para funcionar com maestria, nosso cérebro depende de uma porção de mensageiros químicos. A dopamina é um deles. Entre outras funções, esse neurotransmissor está por trás da nossa capacidade de sentir prazer e participa da coordenação motora. Então imagine se as fábricas de dopamina param de funcionar. Ora, é isso o que acontece no Parkinson: os neurônios produtores da substância morrem. O processo é gradual e o cérebro vai perdendo a capacidade de orquestrar o corpo.
Ações corriqueiras como andar e pegar um objeto tornam-se complicadas. É como se o governo federal não tivesse o controle da situação e cada estado começasse a agir de maneira independente, sem coordenação" compara o neurocirurgião Manoel Jacobsen, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Essa desordem interna é acompanhada pela rigidez na musculatura das pernas e dos braços. E aí vem a perda de equilíbrio, que dá margem a quedas e fraturas.
Com informações da revista Veja Saúde