8 contraceptivos que você tem direito de exigir pelo SUS - Pílula de emergência (ou pílula do dia seguinte)

Não tem só camisinha e pílula nas unidades de atenção básica do SUS. Confira oito métodos de contracepção que devem estar disponíveis gratuitamente. Saiba quais e como cobrar, caso não encontre essas opções na unidade de atenção básica da sua cidade! - Pílula de emergência (ou pílula do dia seguinte)

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Pílula de emergência (ou pílula do dia seguinte)

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Essa pílula só contém o hormônio progesterona, mas em quantidade maior que em uma pílula anticoncepcional comum. Não deve ser usada como método contraceptivo, porque a eficácia é bem menor- 75%.

A pílula de emergência é oferecida nas unidades de atenção básica a homens e mulheres que relatarem terem feito sexo sem proteção ou em caso de falha do contraceptivo.

A eficácia é maior até 72 horas após o ato sexual, mas pode ser tomada até cinco dias depois - quanto maior a demora em tomar, menor a eficácia em evitar a gestação. E a pílula de emergência não interfere numa gravidez em curso, ou seja, não funciona como abortivo.

Por desinformação, muita gente acha que esse tipo de medicamento provoca a "morte do embrião". Na verdade, ele inibe uma fecundação que iria acontecer, ao retardar ou inibir a ovulação. Se a fecundação já tiver ocorrido, o medicamento não terá efeito.

"Os principais sintomas são uma irregularidade menstrual, no período posterior ao uso, o que, para uma adolescente com medo de engravidar, pode ser um transtorno. Também pode dar dor de cabeça e causar um inchaço", diz a ginecologista Natália Zavattiero.

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