6 sinais precoces de demência que passam despercebidos mas não deveriam

A demência, condição associada ao declínio contínuo do cérebro, pode se manifestar inicialmente por alguns sinais

Idoso confuso | Reprodução/Internet
Siga-nos no Seguir MeioNews no Google News

A demência, condição associada ao declínio contínuo do cérebro, pode se manifestar inicialmente por sinais como dificuldade em acompanhar conversas, problemas de concentração ou perda de memória. No entanto, esses sintomas frequentemente são confundidos com os efeitos normais do envelhecimento.

Embora os primeiros sinais de demência variem, existem alguns sintomas iniciais comuns, que podem ser observados em familiares, como perda de memória; dificuldade de concentração; dificuldade em  realizar tarefas diárias, como ficar confuso sobre o troco correto ao fazer compras; dificuldade para seguir uma conversa ou encontrar a palavra certa; ficar confuso sobre tempo e lugar e mudança de humor.

Pesquisa

Uma pesquisa recente da organização britânica Alzheimer’s Society revelou um dado preocupante sobre o diagnóstico da doença: apenas uma em cada três pessoas comunica aos médicos, no primeiro mês, sobre si mesmas ou um ente querido que apresenta sintomas de demência.

O estudo também revelou que muitas pessoas optam pelo silêncio diante de possíveis sinais de demência, não conseguindo distinguir entre sintomas da doença e o envelhecimento normal. Como resultado, apenas 15% dos entrevistados abordaram o problema imediatamente. Em contraste, 11% ainda não expressaram suas preocupações após detectar o primeiro sintoma, e 23% esperaram mais de seis meses para procurar ajuda médica.

Além disso, 16% dos participantes admitiram estar “evitando” um diagnóstico devido ao receio de mudanças em seus relacionamentos pessoais. Especialistas alertam que essa demora no diagnóstico prejudica o paciente, uma vez que identificar a demência mais cedo oferece melhores opções de suporte e tratamento.

Tratamento para demência

Atualmente, os tratamentos eficazes para a demência são limitados. Especialistas explicam que isso ocorre, em parte, porque a doença frequentemente é diagnosticada apenas quando os sintomas já estão evidentes, embora o problema possa ter começado anos ou até décadas antes.

Isso implica que, quando os pacientes ingressam em ensaios clínicos, pode ser tarde demais para alterar o curso da doença. Até o momento, não se sabia se seria possível identificar mudanças na função cerebral antes do surgimento dos sintomas.

Carregue mais
Veja Também
Tópicos
SEÇÕES