O mal-estar nos bastidores da "Fazenda" por causa da demissão do operador de câmera que chamou a participante Sabrina Paiva de "macaca" foi agravado por um ingrediente dos mais delicados: o ofensor também é negro. A informação foi confirmada com duas fontes muito bem posicionadas no caso. As informações são do UOL.
A Teleimage, que presta serviços à Record e é a contratante do operador de câmera, identificou o ofensor, mas não divulgou o seu nome. Ele teria reagido com surpresa ao afastamento. Ele foi repreendido e teve seu contrato de trabalho rompido sumariamente. O seu nome só será informado a Sabrina Paiva caso ela deseje tomar medidas legais a respeito.
A ofensa ocorreu na noite de terça-feira (05) pouco antes da prova que coroou justamente Sabrina como fazendeira. Estavam todos os participantes sentados, quando ela se levantou brevemente. Posicionado atrás de um dos espelhos da sala, o câmera disse: "Senta, macaca, caralho!" Ele foi imediatamente identificado pela equipe da Teleimage no ambiente de gravação. O anúncio oficial, feito por volta das 11h da manhã desta quarta-feira (06), demorou justamente para que a emissora e a produtora tivessem tempo de avaliar todas as consequências jurídicas do caso.
Em comentário no Instagram, o apresentador Marcos Mion se solidarizou com Sabrina: "Eu vi o vídeo [depois do fim do programa]. O cara falou nos bastidores tão alto que vazou no microfone dos participantes. Eu fui embora com uma raiva e uma vergonha. Todo mundo [saiu assim]", disse. A família de Sabrina Paiva acionou o advogado Guilherme Agostineto para tomar providências imediatas sobre o crime. Disse ele: "Iremos tomar todas as medidas judiciais pertinentes ao caso, inclusive na esfera criminal. Já solicitamos a divulgação do funcionário responsável pela ofensa. Ainda estamos analisando as responsabilidades".