O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta segunda-feira (1º) que vai trabalhar para que o pedido de cassação do ex-presidente da Casa e deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) seja votado em plenário ainda neste mês de agosto, desde que haja quórum suficiente.
Quando foi eleito, ele declarou que não estipularia prazo para dar seguimento ao afastamento de Cunha. E, desta vez, também evitou cravar uma data exata.
"O que disse é que a segunda semana poderia ser uma com quórum mais alto, mas já tem deputado dizendo que é a semana do registro das candidaturas", disse. "Então, vamos aguardar para não dar uma data errada e não criar nenhum tipo de frustração de nenhum dos lados."
Maia tem dito a aliados que quer se livrar o mais rápido possível do caso de Cunha, mas já avisou que não colocará o assunto em apreciação se houver menos de 460 deputados em plenário.
Para garantir o quórum nos meses de agosto e setembro, que costumam ser de menor movimentação no congresso em anos eleitorais, Maia disse que pretende descontar do salário dos deputados os dias não trabalhados.