Tarcísio diz que mudou de ideia e defende câmera na farda da PM

O governador disse ainda que “é hora de ter humildade e dizer: 'pô, tem alguma coisa que não tá funcionando'”.

Tarcísio de Freitas | Getty
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Após uma sequência de incidentes recentes de violência policial, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou nesta quinta-feira (5) que "tinha uma visão equivocada" sobre as câmeras corporais nos uniformes dos policiais militares e que, atualmente, está "completamente convencido de que é uma ferramenta de proteção tanto para a sociedade quanto para o policial". Ele também destacou que, além de manter o programa, irá ampliá-lo.

Você pega a questão das câmeras: eu era uma pessoa que estava completamente errada nessa questão. Eu tinha visão equivocada, fruto da experiência pretérita que eu tive. Não tem nada a ver com a questão da segurança pública. Hoje estou completamente convencido que é um instrumento de proteção da sociedade e do policial. E nós vamos não apenas manter, mas ampliar o programa. E tentar trazer o que tem de melhor em termos de tecnologia.

O governador disse ainda que "é hora de ter humildade e dizer: 'pô, tem alguma coisa que não tá funcionando'".

"O discurso de segurança jurídica que a gente precisa dar para os agentes de segurança combaterem o crime de forma firme não pode ser confundido com salvo conduto para fazer qualquer coisa e descumprir regra. Isso a gente não vai tolerar", afirmou.

Um dos casos que chocaram a opinião pública e geraram forte repercussão foi o do homem arremessado do alto de uma ponte por um policial militar na Zona Sul de São Paulo, no último domingo (1°). Ele está preso por determinação da Justiça Militar.

O soldado foi filmado atirando o rapaz da ponte sem nenhum motivo ou resistência aparente. A vítima caiu de cabeça de uma altura de três metros e teve ferimentos, mas passa bem.

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