Líder defende indicação de Elmano Férrer ao cargo e projeta acordo

A réplica se deu após Robert Rios (PDT) dar boas vindas ao senador

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Com a exoneração da nomeação do engenheiro Ribamar Bastos, indicado para o cargo de superintendente regional do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT) pelo senador Elmano Férrer (PTB) e o consequente anúncio do rompimento com a base aliada da presidenta Dilma Rousseff (PT) no Congresso Nacional, o líder governista na Assembleia Legislativa, João de Deus (PT), demonstrou na manhã de ontem otimismo quanto a consecução de um acordo com o parlamentar em torno da reversão da dissidência. De acordo com o deputado, o governador Wellington Dias (PT) tem se empenhado na condução do diálogo, visando estritamente a união entre as duas partes.

"Acho que um rompimento no começo do Governo é meio precipitado, acredito que a gente precisa contornar essa situação, o governador está a par do que está acontecendo, está buscando esse entendimento, lógico que o senador Elmano tem suas razões", explicitou.

Tal posicionamento foi reverberado pelo deputado estadual Cícero Magalhães (PT), que respondendo às declarações dos oposicionistas, ressaltou que caso Férrer mude de opinião não significará nenhuma incoerência. "O Wellington fez questão em dizer que o cargo não era do ministro (Antônio Carlos Rodrigues) e sim do senador Elmano", afirmou.

A réplica se deu após Robert Rios (PDT) dar boas vindas ao senador e criticar uma suposta retomada da aliança entre o Governo e o senador petebista. "Se amanhã ele volta atrás vai ficar com a imagem de chantagista. A Oposição está de braços abertos para ele", indicou.

RELAÇÃO - Ainda no andamento da problemática, João de Deus impôs que a relação do Partido dos Trabalhadores com o PTB não fica estremecida com o caso, que teria caráter pessoal, vislumbrando que uma alternativa para o impasse seja encontrada nos próximos dias.

"Não acredito nesse debate envolvendo as si- glas, é uma decisão pessoal e creio até que ela seja contornada pelo governador e o Governo Federal, que tem interesse em manter uma base forte no Senado Federal.

Creio que ele está chateado, na verdade houve uma orientação para que ele pudesse indicar e de repente não pode, de forma que eu acredito que seja uma situação muito simples para que nós possamos ter um rompimento", explicitou.

Sobre a distribuição das indicações para os órgãos federais, o parlamentar indicou que a divisão não está sendo descumprida, contudo advertiu para o cuidado com a divulgação dos nomes.

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