Governo estuda aumentar crédito e regulamentar vouchers para baratear alimentos

Apesar de ainda não haver detalhes sobre como as propostas serão implementadas, o tema está em discussão na Presidência da República

Lula e Fernando Haddad | Ricardo Stuckert/PR Lula e Fernando Haddad | Foto: Ricardo Stuckert/PR
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Ministros envolvidos na discussão sobre o aumento dos preços dos alimentos apresentaram propostas para reduzir custos ao consumidor final. Entre as medidas em análise estão o aumento de crédito aos produtores rurais e ações para ampliar a produção de itens da cesta básica, principal foco do governo. Apesar de ainda não haver detalhes sobre como as propostas serão implementadas, o tema está em discussão na Presidência da República.

regulamentação do vale-refeição

Outra alternativa em estudo é a regulamentação do Programa de Alimentação do Trabalhador, que permitiria o pagamento direto da refeição ao funcionário, sem a intermediação de empresas de voucher. A sugestão foi apresentada no ano passado por representantes do setor supermercadista.

Segundo João Galassi, presidente da Associação Brasileira dos Supermercados, a medida pode reduzir custos, especialmente para pequenos estabelecimentos, que arcam com taxas elevadas.

Em entrevista ao Jornal da CBN, Galassi destacou que o custo atual do sistema de voucher chega a R$ 10 bilhões por ano. Ele afirmou que a mudança pode gerar uma redução de até 40% nos preços dos alimentos. "Dependendo de quanto for reduzido para essa empresa, a redução vai ser maior. Para outra empresa, vai ser menor. Ela é permanente. É uma redução de custos efetiva", explicou.

medidas descartadas

O governo, no entanto, já descartou outras medidas, como a criação de subsídios diretos aos produtores ou a implementação de uma rede popular de abastecimento de alimentos, nos moldes da Farmácia Popular. A ideia foi discutida internamente, mas dois ministros afirmaram que a proposta não está em análise. Um interlocutor do presidente Lula classificou a alternativa como "intervencionice".

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