![Em reunião, Lula solicita levantamento sobre preços de alimentos e pede alternativas para redução | Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República](/uploads/imagens/2025/1/24/webp/em-reuniao-lula-solicita-levantamento-sobre-precos-de-alimentos-e-pede-alternativas-para-reducao-60ce8f89-7fc5-46e8-9921-2dcd7d39f5d0.jpg.webp)
Nesta sexta-feira (24), o ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o governo federal não adotará medidas "heterodoxas" para conter a alta no preço dos alimentos. Segundo ele, o aumento é impulsionado por fatores internacionais, como a valorização do dólar e o aumento nos preços de commodities.
“Quero reafirmar taxativamente: nenhuma medida heterodoxa será adotada. Não haverá congelamento de preços, tabelamento, fiscalização. Não terá fiscal do Lula nos supermercados, nas feiras. Não terá rede estatal de supermercados ou lojas”, declarou o ministro, destacando que tais propostas não foram sequer cogitadas em reuniões governamentais.
REUNIÃO COM LULA PARA AVALIAÇÃO DO CENÁRIO
De acordo com Rui, o presidente solicitou um levantamento sobre os preços dos alimentos mais consumidos pela população, a evolução nos últimos anos e as perspectivas para 2025. “Foi apresentada uma influência muito forte de preços definidos no mercado internacional, como café, soja, milho e laranja, que tiveram alta significativa, a exemplo do café”, explicou.
MEDIDAS E PROJEÇÕES PARA 2025
Apesar da preocupação com a inflação dos alimentos, Rui Costa enfatizou que o governo não planeja intervir diretamente nos preços, reiterando a convicção de que eles “se formam no mercado, não de forma artificial”.
O ministro destacou que, após um 2024 marcado por condições climáticas adversas, a projeção da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) indica um crescimento de 8% na safra brasileira para 2025, com aumento na produção de itens essenciais como arroz e feijão.
CUSTO DOS ALIMENTOS IMPACTA AVALIAÇÃO DO GOVERNO
Desde o início de 2024, o custo elevado dos alimentos tem sido uma preocupação constante para o governo, impactando negativamente a avaliação do presidente Lula em pesquisas de opinião. A busca por soluções sustentáveis segue como prioridade nas discussões internas do governo.