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Exclusivo PT se reune para deliberar sobre chapa proporcional; o que será decidido?

O vereador Dudu Borges propôs uma data específica para filiação de novos membros, com ou sem mandato, sugerindo o dia 7 de março como uma medida para resolver a situação antes da janela partidária.

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Nesta quinta (29), acontece a reunião do diretório do Partido dos Trabalhadores (PT) para decidir sobre a chapa proporcional em Teresina. 

O vereador Dudu Borges (PT) fez um chamado incisivo para uma reformulação profunda no processo eleitoral da legenda. À coluna, ele enfatizou a necessidade urgente de discutir questões de fidelidade partidária e a distribuição de vagas, destacando que o PT enfrenta o desafio de equilibrar o número de nomes e vagas disponíveis, especialmente em meio à crescente demanda de adesão ao partido.

"MAIS NOMES QUE VAGAS"

Borges ressaltou a importância de unificar e reduzir o número de candidatos, além de estabelecer uma estratégia clara para eleger representantes qualificados. "Temos mais nomes do que vagas. Precisamos discutir a unificação e diminuição desse número de pessoas", afirmou o vereador.

VEREADORES COM MANDATO ENTRAM NA CHAPA?

Além disso, o vereador Borges propôs uma data específica para filiação de novos membros, com ou sem mandato, sugerindo o dia 7 de março como uma medida para resolver a situação antes da janela partidária.

Ele é a favor de que a estratégia da eleição estadual se repita, visando eleger pelo menos 8 a 9 representantes. "Vereador Gustavo de Carvalho, Venâncio, Joaquim Caldas, pleiteiam vir para o PT. Nós temos uma estratégia de eleger, pelo menos 9 vereadores, para isso precisamos compilar bem essa chapa com metas e números", reforça.

DISTRIBUIÇÃO DE VAGAS NA FEDERAÇÃO (PT, PCDOB E PV)

Ele defende que o PT fique com 24, o PCdoB e o PV com três vagas.

QUEM FICA E QUEM SAI?

Como a quantidade de pré-candidatos é maior que o limite de vagas (29+1), alguns nomes ficarão de fora, segundo o parlamentar, quem decidirá quem fica e quem sai serão os líderes das correntes do PT.

"Se não tiver consenso, o PT delibera. A decisão vem das forças partidárias internas, as correntes do PT. O meu grupo vai tomar as decisões, caso necessário, respeitando a proporcionalidade dentro do diretório, assim como o grupo do Magalhães, o grupo do João Pereira. Mas eu quero acreditar que entraremos em um consenso sem deliberar. Uma coisa  é certa, vamos ter que adequar os numeros. Quem não tiver uma corrente certa, vai ter problema porque vai ter que achar uma", finalizou Dudu.

*** As opiniões aqui contidas não expressam a opinião no Grupo Meio.
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