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Legenda fraca e falta de acolhimento, Gracinha Mão Santa explica saída do PP

Deputada estadual afirma que nunca teve garantias partidárias e critica clima interno da legenda: “Me cabe aceitar o que considero traição?”

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Em pronunciamento que marcou a definição da sua saída do Progressistas (PP), a deputada estadual Gracinha Mão Santa fez duras críticas à estrutura partidária e à condução política interna da sigla. Segundo a parlamentar, a principal motivação para o rompimento foi a ausência de uma chapa sólida que garantisse viabilidade eleitoral dentro do partido, além do que classificou como um ambiente de desrespeito e não acolhimento.

“Primeiro, nunca me apresentaram, como parlamentar, uma chapa que me convencesse que ali tem legenda para deputada estadual. Eu sempre falo e nunca me apresentaram esses números que têm legenda, já começa daí”, afirmou Gracinha, ao justificar sua insatisfação com a articulação interna do PP.

A deputada também apontou que o processo de decisão política dentro do partido foi conduzido sem diálogo e de forma excludente. “Durante esse período todo, vocês que estão aqui, do rompimento[ de Gracinha e do prefeito de parnaiba], que aí sim tem a forma não acolhedora, a forma da decisão... Se o partido concorda com a forma vil de um traidor, eu tenho que ficar olhando ali, é correto, ali me cabe?”, questionou, em tom crítico.

Gracinha ressaltou ainda que os prazos legais para movimentações partidárias permitiam certa flexibilidade, o que tornava normal a demora em definições, mas que a falta de clareza e unidade interna acabou precipitando sua decisão. A deputada deve disputar pelo MDB.

*** As opiniões aqui contidas não expressam a opinião no Grupo Meio.
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