Ciro critica “burocracia paleolítica” para abertura de empresas

O senador destacou um estudo que classifica o Brasil como o país com processo mais lento para se abrir uma empresa.

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O senador Ciro Nogueira (PP) criticou ontem, em discurso no Plenário do Senado, o excesso de burocracia para a abertura de empresas no Brasil. O senador destacou um estudo do Banco Mundial classificando o Brasil como o país com processo mais lento para se abrir uma empresa, entre os integrantes do grupo denominado Bric (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

Segundo o estudo, para abrir uma empresa no Brasil, são necessários registros nas três instâncias (federal, estadual e municipal) e, muitas vezes, é preciso aguardar a entrega de um documento para pedir o outro. No exterior, é comum a inscrição da empresa ser feita em uma única instância, que integra os procedimentos.

?Todos conhecemos pequenos empreendedores informais que, buscando atingir novos mercados, tentam legalizar seus negócios. A legalização possibilita acesso a financiamentos e gera muitos empregos. Nessa hora, o desejo de crescimento dos nossos empreendedores esbarra numa burocracia que emperra e dificulta a legalização dos negócios informais?, ressaltou o senador.

Ciro Nogueira destacou ainda que é impossível calcular o número de empreendedores que desistem do processo de abertura legal de suas empresas. ?Com isso, desaparecem, aos nossos olhos, incontáveis em-pregos, oportunidades econômicas, crescimento financeiro e até mesmo a qualidade de vida de nossos cidadãos. Não consigo compactuar com uma burocracia paleolítica, que emperra nossos anseios de crescimento econômico?, criticou o senador.

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