
Em 1988, Mc Millan Nikita Amorim, natural de Governador Valadares (MG), fugiu da imigração nos Estados Unidos após ser preso e algemado. Ele estava no consulado brasileiro em Nova York, onde aguardava sua deportação, quando teve uma oportunidade de escapar. “Foquei na rua e saí andando. Virei a porta giratória e sumi”, disse ele, lembrando o momento da fuga.
Amorim relatou que foi acompanhado de outros imigrantes ilegais e que, ao escapar, foi seguido por um repórter da Folha de S.Paulo. "Eu perguntei: 'Tem polícia aí?' Ele falou: 'Não tem'. Falei com ele e depois sumi na multidão”, contou. Após a fuga, ele chegou à Newark, onde viveu como ilegal por três anos, enfrentando dificuldades no mercado de trabalho.
política de deportação em massa
Hoje, aos 61 anos, Amorim é advogado e empresário, criticando a política de deportação em massa de Donald Trump. Para ele, essa abordagem “fere o devido processo legal”, destacando que a pressa em deportar imigrantes pode comprometer os direitos dos indivíduos. “Ninguém pode ser deportado a toque de caixa. Isso é direito internacional”, afirmou.
Apesar de ser crítico à política de imigração dos EUA, Amorim não vê ilegalidade no uso de algemas durante a prisão. "É um procedimento correto. Está na lei. É o traje deles lá", completou. Ao olhar para sua experiência, ele aconselha: "Não aconselho ninguém a ser ilegal nos Estados Unidos".
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