Polícia investiga acusado que diz 'não saber' que a vítima era PM

Flávio, sexto acusado, foi preso na casa de uma tia no Promorar.

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Flávio Willame da Silva,  preso na quarta-feira, dia 07, na casa de uma tia na região do Grande Promorar e apontado como sexto acusado de matar o cabo Claudemir Sousa, do Batalhão de Operações Especiais (Bope), executado com cinco tiros de pistola por volta das 21h30, no momento em que saía de uma academia no conjunto Sacy, na zona Sul, confessou autoria do crime, mas negou saber que a vítima, da qual foi contratado para matar, seria um policial militar. 

De acordo com o comandante da Companhia do bairro Promorar, capitão Paulo Silas, a Polícia Civil está investigando a versão apresentada pelo acusado. “É difícil saber disso, pois é muito pessoal dizer sim ou não, visto que a polícia ainda está investigando esta versão apresentada por ele. Ele disse que não sabia e quem tem essa informação [de que a vítima era um policial militar] é a própria Polícia Civil, responsável pelo caso”, informou.

Segundo o capitão, Flávio havia saído recentemente do Presídio de Pedrinhas, no estado do Maranhão, onde cumpriu pena por receptação de veículos. "Depois ele veio para cá onde possui parentes, aqui se juntou com alguns indivíduos que vivem do crime, e já estava praticando outros crimes. Ele cumpriu pena e foi posto em liberdade", acrescentou. 

Flávio receberia R$ 5 mil para praticar o crime. "Ele confessou que era um dos indivíduos que no momento da ação estava portando um revólver calibre 38 e foi o autor dos disparos. Foi o primeiro a disparar contra o policial, disse que iria ganhar R$ 5 mil para cometer esse crime”, informou o capitão Silas.

“Ele é envolvido no mundo do crime por praticar roubos, pequenos furtos ali nessa região", finalizou. 

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