Monitoramento eletrônico ajuda a prender suspeitos de matar cabo

Um dos suspeitos, Wesley Marlon Silva, estava sendo monitorando

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A Central de Monitoramento Eletrônico da Secretaria de Justiça do Piauí (Sejus) auxiliou a Polícia Militar a identificar e prender cinco suspeitos de terem assassinado o cabo do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope), Claudemir Sousa, na noite dessa terça-feira (6), no bairro Saci, zona Sul de Teresina.

Um dos suspeitos, Wesley Marlon Silva, estava sendo monitorando por tornozeleira eletrônica. Com essa informação, a polícia acionou imediatamente a Secretaria de Justiça, que deu a localização de Wesley. Após sua prisão, ocorrida no bairro Promorar, a PM chegou aos demais suspeitos de envolvimento no crime.

Segundo o tenente-coronel Luís Antônio Pitombeira, diretor de Inteligência e Proteção Externa da Sejus, o monitoramento eletrônico tem colaborado para elucidar crimes. “Temos auxiliado as forças de segurança a elucidar e mesmo evitar crimes. É preciso esclarecer que a finalidade do sistema é acompanhar a localização do monitorado”, diz.

A gerente da Central de Monitoramento Eletrônico, Paula Barbosa, explica que, após a solicitação da polícia, a Secretaria de Justiça prestou todas as informações relativas ao percurso do monitorado e acompanhou o processo, junto com PM, até que a prisão de Wesley fosse efetivada.

“Entendemos que, embora o sistema de monitoramento funcione para a sua finalidade, ou seja, cumpra com seu papel de monitorar a localização e se a medida está sendo cumprida, é preciso que os critérios sobre que tipo de pessoa deve receber a medida sejam mais rígidos”, observa Paula Barbosa.

A determinação sobre quem recebe a medida é feita pelo Judiciário. De acordo com a Central de Monitoramento Eletrônico, Wesley Marlon Silva estava no sistema de monitoramento eletrônico desde o dia 17 de outubro deste ano. O sistema de monitoramento eletrônico é feito através de GPS e GPRS.

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