Médica e família são condenadas por lavagem de dinheiro para o tráfico

A Justiça também determinou o confisco de bens avaliados em até R$ 50 milhões, entre eles 11 imóveis, 15 veículos e mais de 500 cabeças de gado.

Larissa Gabriela Lima Umbuzeiro | Foto: Reprodução/UOL
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A Justiça da Bahia condenou a médica Larissa Gabriela Lima Umbuzeiro e mais cinco pessoas de sua mesma família por integrarem uma organização criminosa especializada em tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. A sentença foi de 16 anos, 6 meses e 20 dias de prisão, inicialmente em regime fechado. A jovem era a líder do esquema.

A Justiça também determinou o confisco de bens avaliados em até R$ 50 milhões, entre eles 11 imóveis, 15 veículos e mais de 500 cabeças de gado.

QUEM SÃO OS CONDENADOS?

  • Niedja Maria de Lima Souza Umbuzeiro (mãe de Larissa)
  • Clênia Maria Lima Bernardes (irmã de Niedja)
  • Paulo Victor Bezerra Lima (marido de Larissa)
  • Gabriela Raizila Lima de Souza (sobrinha de Niedja)
  • Robélia Rezende de Souza

COMO FUNCIONAVA O ESQUEMA?

O grupo, que atuava há décadas em Feira de Santana, usava os lucros do crime para adquirir apartamentos de luxo e fazendas. Eles foram presos em fevereiro de 2024 durante a operação Kariri, da Polícia Federal , que investigou a organização criminosa. 

O pai da médica, Rener Manoel Umbuzeiro, foi morto. A esposa dele, Niedja Maria de Lima Souza Umbuzeiro, e a filha, eram responsáveis por ocultação e movimentação do dinheiro ilícito.

A investigação descobriu plantações de cerca de 220 milhões de pés de maconha, em seis fazendas ligadas ao grupo. Por trás disso, havia uma estrutura para venda e distribuição de drogas.

A principal estratégia do grupo era lavar o dinheiro do tráfico com a aquisição de bens de alto valor em nome de terceiros (as laranjas) e de membros da família, incluindo Larissa, para ocultar a origem ilícita dos fundos. A médica mantinha contato com um contador para tentar driblar a Receita Federal e regularizar a situação fiscal dos bens. 

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