Teresina confirma primeira morte por dengue em 2025; vítima tinha 45 anos

A vítima foi um homem de 45 anos que apresentou sintomas clássicos da dengue e foi internado em um hospital particular de Teresina, falecendo no dia 2 de abril.

Mosquito da dengue, transmissor de arboviroses como dengue, zika e chikungunya | Reprodução via Unimed Rio Preto Mosquito da dengue, transmissor de arboviroses como dengue, zika e chikungunya | Foto: Reprodução via Unimed Rio Preto
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A Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Teresina confirmou o primeiro óbito por dengue registrado na capital em 2025. A vítima foi um homem de 45 anos que apresentou sintomas clássicos da dengue, como dores musculares (mialgia), náuseas, vômitos e queda nas plaquetas. O paciente deu entrada em um hospital particular, foi internado na UTI e faleceu no dia 2 de abril.

SEGUNDA MORTE NO PIAUÍ EM 2025

Esta é a segunda morte por dengue registrada no Piauí neste ano. A primeira vítima era uma menina de 12 anos, moradora de Nazaré do Piauí, no Sul do estado. Ela possuía anemia falciforme, uma comorbidade rara e sem cura que altera a normalidade da hemoglobina. A menina morreu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Dr. Adelmar Pereira da Silva, no município de Floriano, em 28 de fevereiro deste ano, após passar quatro dias internada. 

Segundo Walfrido Salmito, diretor de Vigilância em Saúde da FMS de Teresina, o caso passou por investigação minuciosa, com exames laboratoriais e análise clínica que confirmaram a dengue como causa da morte. “Lamentamos a perda desse cidadão e seguimos atuando na conscientização da população sobre os riscos da dengue”, afirmou o diretor.

Apesar da gravidade do caso, Teresina registrou uma queda de 60% nos casos confirmados de dengue no primeiro trimestre deste ano, somando 693 notificações contra 1.755 no mesmo período de 2024. Contudo, a FMS alerta para que as medidas de prevenção continuem. Eliminar água parada é essencial no combate ao mosquito transmissor da dengue.

"Embora tenha havido essa redução do número de casos, é necessário que a população fique em alerta e, se tiver qualquer sintoma, pode e deve procurar os hospitais e UPAS’s para receber os devidos cuidados”, explica Walfrido.

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