Plano de Defesa Civil é lançado para ações rápidas diante de eventos climáticos

O governador Rafael Fonteles lançou, nesta terça-feira (08), no Palácio de Karnak, o Plano Estadual de Proteção e Defesa Civil do Piauí, iniciativa pioneira no Nordeste que estabelece diretrizes e procedimentos para a gestão de riscos e desastres em todo o estado. O plano abrange todas as fases da Defesa Civil — prevenção, mitigação, preparação, resposta e reconstrução — com o objetivo de minimizar os impactos de eventos adversos sobre a população, o meio ambiente e o patrimônio público e privado.

Durante a solenidade, Fonteles ressaltou a importância do planejamento como instrumento essencial na gestão de crises climáticas.

“É com planejamento e ações integradas que conseguimos dar respostas rápidas aos problemas da sociedade e, na Defesa Civil, isso é ainda mais fundamental. Por isso, parabenizo nossa equipe pela elaboração do primeiro Plano Estadual de Proteção e Defesa Civil do Nordeste”, afirmou o governador.

O chefe do Executivo estadual citou o recente caso do município de Picos, que enfrentou grandes prejuízos causados por fortes chuvas, incluindo perda de vidas humanas. Segundo ele, a rápida resposta articulada entre diversas áreas do governo permitiu mitigar os danos. No entanto, Fonteles também alertou para um novo desafio: a estiagem precoce, que já afeta grande parte do estado.

“O que nos preocupa agora é a estiagem, que começou mais cedo e deve ser prolongada. Já temos mais de 129 municípios em situação de emergência”, destacou.

Como resposta à chamada “seca verde”, o Governo do Estado iniciou a Operação Carro-Pipa, com a liberação de mais de R$ 6 milhões para abastecer os municípios mais afetados. Outras medidas também estão sendo adotadas, como o fortalecimento do Seguro Safra, destinado a apoiar agricultores familiares que perderam suas colheitas devido à falta de chuvas.

O novo plano visa fortalecer a capacidade de resposta do estado a eventos climáticos extremos, promovendo uma atuação preventiva e coordenada entre os órgãos públicos e as comunidades locais