Foco Smart é proibida de funcionar no Piauí por fraudes contra o patrimônio público

Além das ações do Tribunal de Contas do Piauí, a Polícia Civil instaurou um Inquérito Policial para investigar o crime de falsidade ideológica praticado pela empresa.

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Prédio do Tribunal de Contas do Piauí, em Teresina | FOTO: Reprodução/TCE

O Tribunal de Contas do Piauí (TCE-PI) proibiu, por cinco anos, o funcionamento da Foco Smart LTDA no Estado. A decisão foi “motivada pela utilização de atestado ideologicamente falso, que permitiu à empresa fraudar diversos procedimentos licitatórios”.

COMO FUNCIONAVA O CRIME?

O MeioNews teve acesso à logística praticada pela empresa que, conforme o TCE, “teria agido sorrateiramente e de má-fé ao induzir a erro, o Prefeito Erivelto Sá Barros, do Município de Bocaina (PI), levando-o a assinar atestado ideologicamente falso, documento esse sucessivamente por várias vezes utilizado para fraudar processos licitatórios em todo o Estado”.

A Foco Smart LTDA não possui um endereço físico e estaria agindo como uma empresa de “fachada”. Apesar do laudo confirmatório do Setor de Inteligência do TCE, diversos Municípios e Câmaras Municipais foram levados a descumprir a ordem, efetuando pagamentos à empresa mesmo após a proibição da Corte de Contas.

“Ocorre que tal empresa envolvida em processo fraudulento, sequer, está habilitada pelo TCE para a prestação dos serviços de publicação dos Atos Oficiais dos entes federativos municipais, pelo fato de não haver razão preenchido os requisitos previstos na Instrução Normativa n.º 03/2018”, diz a nota do órgão.

O QUE DIZ A INVESTIGAÇÃO?

Além das ações do Tribunal de Contas do Piauí, a Polícia Civil instaurou um Inquérito Policial para investigar o crime de falsidade ideológica praticado pela empresa.

“O caso levanta questões importantes sobre a integridade e a transparência nos processos licitatórios no Estado do Piauí, ressaltando a necessidade de rigorosa fiscalização para coibir fraudes que venham atentar contra o patrimônio público”, diz a nota do TCE.

OUTRO LADO

A empresa Foco Smart está recorrendo à Conselheira Lilian Martins, reconsideração do Tribunal. “Que venha reverter a proibição, permitindo-lhe assim retomar a possibilidade de contratação com o Poder Público”, diz a nota.



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