Estudantes de Floriano criam repelente natural contra Aedes aegypti

Alunos participaram de busca ativa de focos de dengue e usarão informações para criar aplicativo de mapeamento de nascedouros.

Estudantes de Floriano. | Ascom
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Estudantes do Centro Estadual de Tempo Integral (Ceti) Fauzer Bucar, em Floriano, desenvolveram um repelente natural contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika. A iniciativa, parte do projeto "É o Fim da Picada", oferece uma alternativa acessível e segura à população, sendo um reforço no combate ao mosquito.

O projeto aconteceu nos meses de abril e maio, e teve fim nesta quarta-feira (29).

DO QUE ELE É FEITO?

O repelente natural foi idealizado no laboratório da escola com base em substratos que podem ser encontrados na natureza como urucum e extrato de cenoura. Foram produzidos 50 frascos para distribuição na comunidade. "Foi uma experiência divertida produzir os repelentes, para ajudar a nossa escola e toda a população, além de utilizar os conhecimentos da aula", disse a estudante Ana Beatriz.

“A minha experiência com esse projeto foi incrível, desde a produção até a caminhada. Foram feitas pesquisas de campo, produção de repelentes caseiro e nossa proposta inicial foi a de conscientização da comunidade escolar”, disse a estudante  ngela Daviny.

IMERSÃO 

Segundo o professor orientador, Marco Aurélio, os alunos participaram de busca ativa de focos de dengue e acompanharam o desenvolvimento do mosquito em laboratório.

"A nossa ideia é também criar um aplicativo para revelar os focos do mosquito, a partir das informações coletadas nos formulários, para combater os nascedouros da cidade. Esta é a ideia final do projeto", disse Marco Aurélio.

Além da pesquisa de repelentes naturais, eles produziram painéis explicativos sobre criadouro de larvas, os cuidados, sintomas e tratamento da dengue, além de passeatas pelas ruas de Floriano para conscientizar a comunidade sobre a importância de combater o mosquito.

MOBILIZAÇÃO

As ações mobilizaram os professores de outras disciplinas e a comunidade como a escolha do nome e criação de design visual do projeto. Cada turma desenvolveu um tipo de atividade com materiais informativos para aumentar os cuidados contra o mosquito.

“As escolas estaduais incentivam os estudantes a encontrarem soluções para problemas reais vistos no cotidiano. É este o protagonismo que está sendo desenvolvido nas nossas escolas de tempo integral com o estímulo à ciência e ao desenvolvimento de competências e habilidades”, pontuou o secretário de Estado da Educação, Washington Bandeira.

O Ceti Fauzer Bucar, escola pertencente à 10ª Gerência Regional de Educação (GRE), está contemplado no planejamento da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) para o trabalho de modernização da infraestrutura.

A escola atende 257 estudantes do Ensino Médio com a oferta do Ensino Técnico de Desenvolvimento de Sistemas e do Sistema de Energia Renovável. Com investimento de R$ 1,3 milhão, o Ceti recebe a reforma na biblioteca, modernização dos laboratórios de informática e de ciências, a construção do refeitório e intervenções de manutenção predial.

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