
Um empresário, ligado ao ramo da comunicação no Estado do Piauí, foi vítima de golpe financeiro. Uma operação foi deflagrada pela Polícia do Piauí na terça-feira (2), na cidade de Açailândia (MA), e conseguiu prender pessoas suspeitas de participação no esquema criminoso. No total, foram cumpridos cinco mandados de prisão e sete mandados de busca e apreensão.
Segundo a polícia, os suspeitos criavam perfis falsos nas redes sociais e utilizavam determinadas personalidades, de regiões distintas, então clonava as fotos nos perfis falsos para se passarem por essas pessoas e então, começavam a trocar mensagens com as vítimas.
GOLPE NO PIAUÍ
No Piauí, a vítima dessa organização criminosa, foi um empresário do ramo da comunicação. Eles começaram o contato pelo Instagram, depois foram para o WhatsApp, e acabaram trocando fotos íntimas, e depois que os criminosos tinham acesso a essas imagens, eles revelaram o golpe e passaram a extorquir o empresário.
Segundo a polícia, o prejuízo financeiro para esse empresário do Estado do Piauí pode chegar ao valor de R$ 80 mil. Foram cumpridos cinco mandados durante a operação. Outra informação, é de que os suspeitos teriam usado chaves PIX de parentes para receber os valores da extorsão.
Em entrevista à Rede Meio, o delegado Humberto Mácola, explicou como era realizado o golpe que teve como vítima um empresário do Piauí.
"Esse é um golpe, onde os criminosos obtém fotos íntimas da vítima e acabam exigindo um valor para não publicar essas imagens nas redes sociais. A vítima entrou num ciclo de terror. Os criminosos usaram a conta da avó para receber esses valores, ela nem sabia dessa ação dos netos. Fomos até Açailândia no Maranhão e efetuamos essas importantes prisões, e fica aqui o alerta, nunca compartilhe imagens íntimas pra quem quer que seja", disse o delegado.
"Um dos suspeitos, ele criava perfis falsos, utilizava imagens de outras pessoas e montava um perfil para atrair as vítimas. As vítimas, atraídas por esses perfis de mulheres, acabavam conversando com esse criminoso, achando que era uma mulher, mas, na verdade era ele, e assim, conseguia obter essas imagens íntimas e acabam sendo extorquidos, por isso o nome da operação 'Cativeiro virtual"", concluiu.
Os suspeitos estão presos no presídio de Açailândia. Os celulares e dispositivos informáticos apreendidos serão analisados e a partir disso, a investigação vai alcançar um outro nível para que a gente possa chegar em outras pessoas envolvidas.