Em manifestação, taxistas pedem prisão de entregadores que depredaram veículo em Teresina

Durante a manifestação desta segunda, não houve bloqueio de vias nem presença em massa de táxis no local, como chegou a ser especulado nas redes sociais.

Taxistas de Teresina protestam após depredação de veículo | Reprodução/Rede Meio Taxistas de Teresina protestam após depredação de veículo | Foto: Reprodução/Rede Meio
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Representantes do Sindicato dos Taxistas de Teresina realizaram, na manhã desta segunda-feira (7), um ato no cruzamento da Rua 13 de Maio com a Rua Félix Pacheco, no Centro da capital, para protestar contra a depredação de um carro da categoria.

Reivindicações

O presidente do sindicato, Neilton Andrade, afirmou que a principal reivindicação é a responsabilização dos envolvidos na destruição do veículo, que foi apedrejado na última sexta-feira (4), após um desentendimento entre um taxista e um motoboy.

“A reivindicação principal é buscar a justiça, a legalidade. Não fazer justiça com as próprias mãos. Se fosse por isso, nós já tínhamos inclusive tirado vida de pessoas aí, o que não é correto. Não fizemos e nem iremos fazer”, declarou Neilton. “A gente quer que o carro do rapaz seja ressarcido, os prejuízos sejam ressarcidos, e os agressores sejam presos, que é o que a lei diz”, completou.

Entenda o caso

O protesto foi motivado por um episódio de violência registrado na sexta-feira (4), no Centro da cidade. Segundo a polícia, a confusão teve início após uma ultrapassagem feita por um entregador. O taxista, então, teria perseguido o motoboy e, em determinado momento, descido do carro armado com um facão. A cena foi registrada em vídeo e circulou amplamente nas redes sociais.

Em resposta à agressão, um grupo de motoboys localizou o veículo do taxista em um estacionamento na Avenida Marechal Castelo Branco. O carro foi depredado — teve vidros quebrados, pneus furados e retrovisores danificados. A Polícia Civil investiga o caso e busca identificar todos os envolvidos.

Segurança no ato

Durante a manifestação desta segunda, não houve bloqueio de vias nem presença em massa de táxis no local, como chegou a ser especulado nas redes sociais. A Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (STRANS) e a Polícia Militar acompanharam o ato para garantir a segurança.

“Estamos aqui para registrar o boletim de ocorrência. Estamos trazendo o nosso taxista com o advogado. A gente não está dizendo que ele tem razão. Quem estiver errado que pague diante da lei, diante da justiça. Mas que a justiça seja feita”, afirmou Neilton Andrade.

O presidente do sindicato também cobrou medidas mais efetivas para garantir a segurança da categoria. “Há anos a gente denuncia a falta de segurança. E isso não é de agora. Não queremos sensação de segurança, queremos segurança de verdade. Governador, a gente quer segurança, não a sensação”, disse.

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