Brasileira suspeita de esquema de fraude bancária é alvo de operação do PI na Itália

À Rede Meio, o delegado Abimael Silva informou que a suspeita possuia forte atuação na organização criminosa.

Operação Personagens | TV MEIO Operação Personagens | Foto: TV MEIO
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Uma mulher que reside na Itália é um dos alvos da “Operação Personagens” deflagrada nesta sexta-feira (4), que investiga um esquema de fraude bancária que movimentou cerca de R$ 12 milhões. À Rede Meio, o delegado Abimael Silva informou que a suspeita possuia forte atuação na organização criminosa. 

Uma dos alvos que é uma mulher, ela hoje se encontra residindo na Itália. Foi uma das que mais movimentou valores, tem relações com todos os outros integrantes e foi uma das que trouxe de Fortaleza para Parnaíba, importou essa prática e o conhecimento na prática desses estelionatos. 

19 PESSOAS PRESAS

A operação conjunta entre as polícias do Piauí e do Maranhão resultou na prisão de 19 pessoas e na realização de 31 mandados de busca e apreensão em Parnaíba e Luís Correia, Litoral do Piauí, além da prisão de um dos líderes de uma das cúpulas em Imperatriz (MA). Ele viajava pelo Brasil ensinando a aplicar os golpes. 

A Polícia Civil continua as investigações para identificar todos os envolvidos e recuperar os valores desviados.

INVESTIGAÇÕES: RECONHECIMENTO FACIAL, "LARANJAS" E "PERSONAGENS'''

A quadrilha é especializada em fraudes eletrônicas contra instituições bancárias. O esquema envolvia falsificação de documentos, abertura de contas com dados falsos, obtenção de empréstimos fraudulentos e uso indevido de cartões de crédito, funcionando em grupos distintos:

Um grupo recrutava "laranjas" para fornecer dados e fotos para a confecção de documentos falsos e o outro criava contas bancárias digitais em nome das vítimas, geralmente beneficiárias de programas previdenciários, utilizando reconhecimento facial com a participação dos recrutas. Após a aprovação dos empréstimos, os valores eram transferidos para contas de intermediários e, posteriormente, para os líderes do esquema.

"A partir de um RG falso, eles abriram contas digitais em nomes de vítimas e depois realizavam empréstimos consignados e outras fraudes, utilizando-se de uma pessoa interposta que eles chamavam de 'personagem' para fazer o reconhecimento facial se passando pela vítima. A foto da desse personagem estava no RG e ele autenticava através do reconhecimento facial utilizando-se dessa terceira pessoa sua interposta", explicou o delegado. 

 

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