Estar no Festival de Cultura de Oeiras, é sem dúvida uma experiência que mexe com os sentidos. Primeiro diz respeito à própria cidade, que transpira um ar colonial que faz com que os visitantes sintam-se convidados a conhecer as raízes religiosas e culturais de nosso estado. Fora o que naturalmente já é dela, a cidade se prepara, se enfeita, se estrutura para oferecer aos turistas uma verdadeira lição de boas vindas, tornando-se sem dúvida um festival que entra de vez para o calendário dos grandes eventos do Piauí.
O Festival que esse ano está na sua oitava edição, homenageia o museu de artes sacras do município que celebra 30 anos de existência. O festival contemplou as milhares de pessoas que andaram pela cidade todos seu objetivos. Promoveu e fomentou a cultural local e regional. Mas não parou por aí. Além de oficinas, palestras, lançamentos de livros , roteiros esportivos, e apresentações de grupos culturais da cidade, que envolviam crianças e adultos. O festival esse ano inovou e trouxe a inauguração de um café colonial permanente da casa dos doze janelas, edifício histórico da cidade que estava durante o festival, repleto de obras de arte para visitação, uma parada quase que obrigatória para os turistas que foram a cidade.
Além disso um novidade ainda mais autêntica, em parceria com a Secretaria de Educação do Município realizou a ?Praça do livro?. A praça que homenageou Monteiro Lobato, estava repleta de magia, crianças rindo, correndo, aprendendo em meio a milhares de livros, e a diversos ambientes lúdicos, como teatro de fantoche, canto da leitura. Era de encher os olhos, para onde se olhava os olhos eram capazes de registrar cenas que nos enchem de esperança, pais lendo para os filhos, crianças rindo de livros, trocando experiência entre elas. Realmente uma iniciativa encantadora.
Outro fator que marcou o festival desse ano foram as grandes apresentações musicais, que misturavam ritmos, gingados e sons. Bandas e artistas locais dividiram o palco com artistas regionais e grandes nomes da música brasileira, garantindo movimento e renda aos diversos bares e restaurantes locais que estavam presentes na praça.
Uma coisa é certa, quem não esteve esse ano no VIII Festival de Cultura de Oeiras, certamente vai querer estar nos outros anos, uma oportunidade incrível de vivenciar dias de muita cultura e diversão. Que iniciativas assim, possam se tornar-se exemplo e se perpetuarem em nosso estado.
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