Na manhã desta segunda-feira (29) moradores do Bairro São Luís, fizeram uma manifestação no prédio onde funciona o escritório local da AGESPISA na Av. Francisco da Costa Veloso, reclamando da falta de água no referido Bairro.
?Estamos com mais de quatro (4) meses sem água no nosso bairro e os talões chegam todos os meses e agora funcionários da AGESPISA passaram avisando que vão começar a cortar o fornecimento de água dos usuários que estão inadimplentes.? Disse Neto Silva, coordenador do Movimento.
?Vão cortar o que? Como podemos pagar por um serviço que não chega até nois?? Questionavam uma moradora bastante revoltada.
Segundo o chefe do escritório local da AGESPISA Sr. Antônio Pereira, já foi realizado vários pedidos a direção estadual para que tomasse providencia no sentido de solucionar o problema de falta de água que não é somente no bairro São Luis, mas também em outros bairros. No momento da manifestação o centro da cidade estava sem água.
?É preciso que a AGESPISA perfure mais poços no município, pois todos os dias é feita ligação nova de água e os poços são poucos, por isso que está acontecendo esses problemas?. Pontuou Antônio Pereira.
?Só sairemos daqui com uma solução para nosso problema, estamos sem água para beber, lavar roupas? gritavam os manifestantes. Ficou acertado que escritório local instalaria hoje a tarde duas (2) toneiras no bairro São Luis para que os moradores pudessem pegar água da rede geral até que o problema fosse solucionado.
Durante a manifestação senhor Antônio ligou para o Sr. Araújo técnico responsável por Cabeceiras e região que garantiu que amanhã (30) virá a Cabeceiras com objetivo e avaliar e situação e propor uma solução em definitivo para o problema.
Ficou decidido também entre manifestantes e o chefe do escritório local que seria realizado um abaixo-assinado para ser encaminhado a Câmara Municipal de Vereadores para que os mesmos tomassem conhecimento do problema e para a Direção Estadual a AGESPISA.
Os moradores estão pegando água em um poço com ajuda de um carro que carrega os tambores cheios de água até as residencias das famílias e as mulheres estão lavando roupas em um açude, onde água já não está em boa qualidade.
FONTE: Folha de Cabeceiras
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