A Volkswagen se prepara para dois movimentos importantes com a família Golf 7 no Brasil, este ano: nacionalizar o hatch (que será produzido na mesma linha de produção do Audi A3 Sedan, em São José dos Pinhais, Paraná) e trazer de volta a perua Jetta Variant. Ou melhor, Golf Variant.
Finalmente, a station adotará o mesmo nome da Europa no resto do mundo, Brasil inclusive. Na geração anterior, a perua foi chamada de Jetta porque o Golf 6 (assim como o anterior, Golf 5) nunca chegou a ser vendido no Brasil, que se manteve com uma atualização do Golf 4. Com a defasagem, a Volks optou por associar a perua, mais avançada, ao sedã importado do México. Mas isso é passado.
Por isso, nada mais justo que chamar sua "irmã", Golf Variant, de... Golf Variant.
Certo é que a empresa já havia mostrado o carro no Salão de São Paulo 2014, numa espécie de estudo de aceitação com o público, e agora faz testes de homologação da station no país sem sequer se preocupar em esconder o nome ou seu emblema -- apenas a placa verde identifica o modelo fotografado como veículo em teste, como mostra o flagra do leitor Pedro Vilar.
Ao mesmo tempo, a marca também faz testes das configurações nacionais do Golf hatch, incluindo uma versão com motor 1.6 flex MSI, de apenas 120 cv, de Gol, Voyage, Saveiro, Fox/CrossFox, como mostra outro flagra feito pelos parceiros da revista Car and Driver Brasil.
Para a Golf Variant, a Volks deve manter as configurações oferecidas pelo hatch, incluindo os nomes das versões (Comfortline, Highline e GTI) e motorização (1.4 e 2.0 TSI), mas deve chegar ao país somente via importação (já que nunca houve e dificilmente haverá demanda suficiente para produzi-la localmente). Na Europa, ainda há a versão esportiva R e opções com motor turbodiesel, como a GTD, maior novidade da mostra suíça.