![Performance de Jesus de fio-dental em bloco de carnaval | Reprodução/Redes sociais](/uploads/imagens/2025/1/28/webp/video-cena-de-jesus-rebolando-de-calsinha-gera-onde-de-criticas-contra-universidade-472c2466-f86c-49ac-af63-c8a78fd8619c.jpg.webp)
Uma apresentação no "Bloco da Laje", em Porto Alegre, no último domingo (26), causou polêmica ao retratar Jesus Cristo realizando um striptease até ficar apenas de tanga fio-dental. A performance, parte do evento "Carnaval Sublime", foi acompanhada pela marchinha de carnaval que repetia: “Vamos tirar, vamos tirar, vamos tirar Jesus da cruz”. Ao final, o folião que interpretava Jesus desceu de uma árvore e foi carregado nos braços da multidão.
revolta dos conservadores e religiosos
A cena gerou revolta nas redes sociais, onde usuários conservadores e religiosos associaram uma professora da Unisinos, universidade jesuíta privada da região, à participação no bloco e ao compartilhamento das imagens.
A instituição foi alvo de cobranças para que a suposta docente fosse demitida. “Demissão já!”, escreveu um internauta. Outra seguidora afirmou: “Exigimos retratação da professora deste instituto que desrespeitou o cristianismo”. Um terceiro comentário destacou: “Absurdo com Jesus Cristo. Meu sobrinho sairá da faculdade pois nossa família não compactua com atitudes desrespeitosas”.
pronunciamento da instituição
Em nota, a Unisinos esclareceu que a professora em questão não faz parte do quadro da instituição “há mais de um ano”. A universidade reforçou que “repudia veementemente o uso indevido das redes sociais para publicações sem apuração, com o único objetivo de prejudicar uma instituição que tem mais de 50 anos de história”.
A nota também destacou o compromisso da Unisinos com a difusão da fé e ética cristãs, conforme as diretrizes da Companhia de Jesus, e reafirmou sua oposição a qualquer forma de intolerância religiosa.
A universidade ainda alertou que o compartilhamento de informações falsas nas redes sociais é crime e reforçou sua dedicação aos princípios de fé, justiça e serviço à sociedade. A polêmica segue sendo debatida nas redes, dividindo opiniões entre críticas à performance e defesas da liberdade de expressão.
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