O cantor sul-coreano Psy poderá repetir o sucesso de "Gangnam Style" com "Gentleman", seu novo hit? Esta incógnita gera na Coreia do Sul muito mais interesse que as ameaças de guerra da vizinha Coreia do Norte, pelo menos nas redes sociais.
O single "Gentleman" começará a ser vendido na internet na sexta-feira em 119 países, lançamento que será acompanhado de um show em Seul para 50 mil espectadores.
O cantor sul-coreano Psy, desconhecido fora de seu país, conquistou o planeta em 2012 graças à internet, com uma música cativante em sul-coreano acompanhada por uma dança em um cavalo invisível, imitada e comentada por milhares de pessoas em todo o mundo.
Divulgado no Youtube em julho de 2012, "Gangnam Style", que parodia a vida dos ricos ociosos de um bairro chique de Seul, virou o vídeo mais visto da história deste site e no primeiro a superar um bilhão de visualizações, em dezembro de 2012. Atualmente, já tem mais de 1,5 bilhão de visitas.
Sabe-se pouco da nova canção de Psy, como também do vídeo que a acompanha. Há apenas a informação de que a coreografia será inspirada nas danças tradicionais sul-coreanas, de acordo com o cantor, de 35 anos.
"É outra canção com muito ritmo (...). A dança é conhecida por todos os coreanos, mas não pelos estrangeiros. Vamos apresentá-la no "estilo Psy", declarou recentemente o artista, que em maio iniciará uma turnê por Ásia e Europa.
A gravadora de Psy na Coreia do Sul, YG Entertainment, ainda não fixou a data para a divulgação do vídeo, que contou com a participação de vários atores e de uma cantora sul-coreanos. A filmagem terminou na terça-feira, disse uma porta-voz, que acrescentou que há muita pressão para a sua divulgação.
Nas redes sociais e nos fóruns de internet, o lançamento da música é o tema dominante, à frente da crise na península, onde a ameaça de guerra nuclear da Coreia do Norte gera menos interesse entre a juventude sul-coreana.
"Que cara louco! (em referência ao líder norte-coreano, Kim Jong-Un). Deveria colocar o mundo para dançar, como fez Psy, em vez de se entreter com ameaças nucleares", escreve @saenuli no Twitter.