Um estudo contratado pela Samsung Electronics rebateu acusações de que trabalhadores da empresa podem ter sido expostos a substâncias carcinogênicas em suas fábricas, após diversos ex-funcionários com câncer exigirem compensação da maior fabricante de chips de memória do mundo pela doença adquirida.
Apesar das descobertas, a companhia afirmou que considera oferecer apoio financeiro a alguns dos ex-funcionários diagnosticados com câncer, em meio a alegações de grupos civis e de trabalhadores de que o ambiente de trabalho causou a doença.
Segundo a Samsung, 26 pessoas que trabalharam nas fábricas de chips foram diagnosticados com leucemia ou linfoma, sendo que dez deles morreram. Grupos civis afirmam haver mais trabalhadores que ficaram doentes em decorrência do ambiente de trabalho.
A Samsung contratou a consultoria norte-americana Environ no ano passado para conduzir uma análise após sofrer contínuas pressões, apesar de dois estudos do governo mostrarem não haver problemas nas fábricas da empresa.
O estudo avaliou seis casos envolvidos nos pedidos de indenização e concluiu não haver relação entre a exposição ao local de trabalho e o diagnóstico de câncer.
"Não encontramos relação entre a exposição às substâncias cancerígenas e as condições de saúde dos seis funcionários", afirmou Paul Harper, diretor da Environ.