O Google fechou um acordo para se esquivar de um processo nos Estados Unidos, que custaria bilhões no bolso da empresa. A maior multinacional de softwares e serviços online do mundo era acusada de rastrear milhões de usuários que pensavam estar navegando pela internet de forma privada.
Os responsáveis pelo processo contra a empresa alegavam que análises, cookies e aplicativos do Google permitiam que o rastreamento de suas atividades fosse possível, mesmo se o usuário usasse o navegador Chrome (nativo da empresa) no modo de navegação "privada”.
De acordo com eles, isso fez com que o Google se tornasse “uma coletânea incontrolável de informações, permitindo à empresa conhecer seus amigos, hobbies, comidas favoritas, hábitos de compras e coisas potencialmente embaraçosas que procuram online”.
O julgamento da ação contra o Google estava marcado para acontecer em fevereiro do próximo ano, mas foi suspenso nesta quinta-feira (28). De acordo com o que foi divulgado pelas partes, tanto os advogados do Google quanto os dos consumidores alegaram ter chegado a um acordo.
O processo movido pedia uma indenização de US$ 5 bilhões, em valores na moeda brasileira o valor ultrapassa os R$ 20 bilhões. Os termos do acordo preliminar entre as partes ainda não foi divulgado, mas devem ser apresentados para aprovação judicial até 24 de fevereiro de 2024.