Segundo dados da própria Fundação Mozilla, mais de 5 milhões de cópias do Firefox 3.5 foram baixadas nas primeiras 24 horas após seu lançamento. Disponível em mais de 70 idiomas - graças aos esforços de tradução da comunidade internacional de usuários - e em versões para Windows, Linux e Mac OS X, só esta versão já responde por 3% do mercado mundial de navegadores, mais que o mercado total de concorrentes mais tradicionais, como o Opera.
Somando-se todas as versões, o Firefox responde por cerca de 28% do mercado mundial de navegadores, contra 65% do Internet Explorer, segundo dados do site whos.amung.us. O terceiro colocado seria o Chrome, do Google, com pouco mais de 3%.
Lançado nesta semana, o Firefox 3.5 tem como um de seus principais destaques o novo motor JavaScript, batizado de "TraceMonkey", que promete acelerar o desempenho em sites da Web 2.0 como o GMail. Também há um modo de navegação privada, que apaga todos os rastros de navegação na web assim que a janela é fechada e suporte ao novo padrão HTML5, incluindo o streaming de vídeo e áudio sem plugins.
Melhorias no Gecko, o "motor" responsável pela renderização das páginas, tornaram o navegador mais veloz. De acordo com o site Betanews, o Firefox 3.5 pode ser até 900% mais rápido que o Internet Explorer 7 rodando no Windows Vista SP1.
Apesar do sucesso, o Firefox 3.5 não conseguiu bater o recorde de seu antecessor. Apoiado por uma campanha de divulgação que chegou a incluir um anúncio de página inteira no jornal The New York Times, o Firefox 3.0 (lançado em junho de 2008) ultrapassou os 8 milhões de downloads nas primeiras 24 horas após o lançamento. O feito rendeu a inclusão do software no Guiness Book, o "livro dos recordes".