A internet foi, seguramente, uma das maiores invenções de todos os tempos, entretanto, assim como no mundo real, nela ninguém está imune a ataques dos mais variados tipos, pelo que, todo cuidado é pouco.
No ambiente virtual é cada dia mais comum o surgimento de malwares capazes de colocar em risco a segurança dos usuários, e dessa vez quem chamou a atenção foi um vírus que embora não explore um conceito dos mais novos, foi reformulado recentemente e acabou atingindo pelo menos 250 mil computadores com sistema operacional Windows em todo o mundo, agindo como uma espécie de ?sequestrador? de computadores.
Qual é o vírus que ?sequestra? computadores?
Um vírus de computador que age como sequestrador é conhecido como ramsomware, e o que foi recentemente descoberto por especialistas em informática, foi batizado de Cryptolocker.
O que o Cyptolocker faz?
Os malwares chamados de ramsomware, são de uma espécie que invade o computador do usuário e em seguida codifica todos os arquivos que o mesmo possui, tais como, fotos, vídeos, áudios, e documentos. Para voltar liberar o acesso do usuário aos arquivos, o software exige o pagamento de uma determinada quantia.
O conceito desse tipo de malware é antigo, e existe desde os anos 90, entretanto, de acordo com os especialistas, o Cryptolocker é um dos mais problemáticos já vistos, devido à maneira com que ele consegue tornar os arquivos inacessíveis.
A partir do momento que a vítima perde o direito de acessar seus arquivos e o vírus começa exigir o pagamento do resgate, um cronômetro aparece na tela do computador com o intuito de pressionar ainda mais o usuário a pagar a quantia pedida pelos criminosos.
O Vírus já chegou a computadores Brasileiros?
De acordo com as últimas notícias, o vírus já chegou a computadores brasileiros, entretanto, ainda em um percentual muito pequeno. Os países que mais tiveram computadores afetados foram os Estados Unidos e a Grã-betanha, que tiveram 1.540 e 1.228 máquinas afetadas, respectivamente.
Os especialistas afirmaram que em um primeiro momento os ataques foram destinados a computadores empresariais, entretanto, posteriormente passaram a atacar também os computadores de pessoas físicas.