Larry Hester, 66 anos, passou metade da sua vida cego por causa de uma doença chamada retinose pigmentar. Ele estava há 33 anos sem ver sua esposa. Mas graças a uma prótese de alta tecnologia, Larry voltou a enxergar. Sua reação foi emocionante.
Como funciona?
O olho biônico, cujo nome é Argus II, foi criado por pesquisadores da Universidade Duke e já tem autorização para ser comercializado nos EUA. Ele é composto por um sensor implantado diretamente no olho e uma câmera acoplada a um par de óculos (tipo um Google Glass).
As informações visuais captadas pela câmera são enviadas via wireless e transformadas em sinais elétricos pelo sensor, que estimula o nervo óptico.
Infelizmente a tecnologia do Argus ainda não possibilita uma visão detalhada das coisas. Por enquanto, Larry enxerga apenas flashes de luz, o que o permite distinguir faixas de pedestre da rua, portas da parede e outras coisas grandes. Ainda não vê o suficiente para deixar de ser considerado cego pela legislação americana.
Mesmo assim, ele disse que conseguiu rever cenas que acreditava serem apenas memórias antigas, como a lua cheia, um pato nadando na lagoa e até os crisântemos amarelos de sua esposa.
Os prognósticos para a tecnologia são muito positivos. Basta lembrar dos grandes avanços que separam os primeiros aparelhos auditivos dos atuais. Ao menos 1,5 milhão de pessoas que perderam a visão por causa de retinoses podem se beneficiar com o novo dispositivo.
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