O paramédico Pete Keach, de 36 anos, atendeu a um chamado de emergência tão inesperado quanto trágico em Victoria, na Austrália.
Ao receber a ligação sua equipe foi acionada para o endereço de sua própria casa e, chegando lá ele encontrou seu filho, Sam, de quase dois anos, já sem vida no berço. O bebê sofreu da síndrome de morte súbita infantil (SMSI).
O caso aconteceu em 2012, mas só agora Keach relatou os momentos de aflição, contando detalhes desde o momento em que foi acionado até encontrar o filho. Ele lembra que tentou ligar para a esposa, Gerogie, mas ao ouvir o sinal de ocupado, imaginou que ela estivesse em uma ligação normal. Na verdade, ela ainda estava passando informações para o serviço de emergência.
Na maioria das vezes, a causa da morte em caso de SMSI é a interrupção na respiração do bebê durante o sono. Geralmente, não há sinais de sufocamento na criança. Esta síndrome ainda é um mistério para os médicos.
Passado o trauma, hoje o casal tem duas filhas, Anna, de 2 anos, e Lucy, de 1 ano . Pete admite que temeu que o mesmo acontecesse com a filha mais velha e, depois de ter atendido um novo caso de SMSI, em 2015, ele resolveu participar de campanhas de prevenção da síndrome, alertando os pais sobre os cuidados que devem ser tomados.
O casal já conseguiu arrecadar dezenove mil dólares australianos que, juntamente com outras doações, serão revertidos em pesquisas sobre a síndrome misteriosa.