A Scotland Yard, polícia de Londres, recebeu a missão de contribuir com sua experiência na busca de Madeleine McCann, a menina britânica que desapareceu há quatro anos quando passava férias com os pais em Portugal.
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, atendeu assim a um pedido de ajuda dos pais de Maddie, Kate e Gerry McCann, e iniciou negociações com a polícia portuguesa para determinar o método de reabertura da investigação.
Com a autorização do premiê e da ministra do Interior, Therese May, a polícia de Londres "concederá sua própria experiência ao caso", afirma um comunicado do Ministério do Interior.
Kate e Gerry McCann fizeram um apelo desesperado ao governo britânico para obter a reabertura da investigação, que foi arquivada em Portugal, por ocasião do lançamento, na quinta-feira, de um livro de depoimentos que pretende restaurar "a verdade" sobre o caso.
Os pais de Maddie escolheram o dia do oitavo aniversário da menina para lançar o livro "Madeleine", de 384 páginas, escrito por Kate.
A menina britânica desapareceu no dia 3 de maio 2007, poucos dias antes do quarto aniversário, quando dormia no quarto do hotel de Praia da Luz (Portugal) onde a família passava férias.
Naquela noite, os pais fizeram Maddie dormir, assim como seu irmão e irmã, antes de ir jantar com amigos a 120 metros do quarto.
Kate e Gerry McCann estão convencidos de que Maddie foi sequestrada, mas a menina nunca foi encontrada.
Depois de 14 meses de uma investigação controversa, a Justiça portuguesa declarou o caso encerrado.
O ex-inspetor português Gonçalo Amaral, responsável pela investigação, também publicou um livro, que foi retirado das livrarias, no qual afirmava que Maddie estava morta e que os pais poderiam ter ocultado o cadáver.
Amaral foi afastado das investigações. Os McCann foram inocentados pelos tribunais portugueses.