Um relatório do Pentágono, divulgado na última quinta-feira (14), aponta 757 novos relatos de fenômenos aéreos não identificados e inexplicáveis, mas sem indícios de que tenham uma origem extraterrestre. A maioria das ocorrências inclui casos de balões, pássaros e satélites identificados erroneamente, bem como alguns episódios que desafiam explicações simples, entre eles está um quase-acidente entre um avião comercial e um objeto misterioso na costa de Nova York.
O QUE SE SABE?
A publicação ocorre um dia após a Câmara dos Deputados pedirem maior transparência governamental sobre fenômenos anômalos não identificados (termo usado para se referir aos óvnis). Apesar dos inúmeros debates, não há indicação de que nenhum dos casos investigados tenha origem de fora da Terra, de acordo com Escritório de Resolução de Anomalias em Todos os Domínios (AARO), do Pentágono.
“É importante destacar que, até o momento, o AARO não encontrou evidências de seres, atividades ou tecnologias extraterrestres”, escreveram os autores do relatório, que foi datado de 1° de maio de 2023 a 1° de junho de 2024.
EXISTE EVIDÊNCIAS?
A grande maioria dos incidentes reportados, testemunhados, por pilotos e/ou observadores, ocorreu no espaço aéreo, alguns em altitudes estimadas de pelo menos 100 quilômetros, o que já é considerado espaço.
O relatório do Pentágono apontou ainda que o sistema de satélites Starlink, de Elon Musk, é uma fonte cada vez mais comum de confusões, com pessoas confundindo cadeias de satélites com óvnis.
Centenas de outros casos permanecem sem explicação, embora os autores do relatório tenham enfatizado que isso frequentemente ocorre devido à falta de informações suficientes para chegar a conclusões definitivas.