O primeiro atentado ocorreu quando um carro armadilhado explodiu no parque de estacionamento do restaurante. Quando as tropas governamentais tentavam garantir a segurança na zona e resgatar os feridos ocorreu a explosão de um segundo carro que atingiu os militares.
Os atentados não foram reivindicados até ao momento. A violência terrorista é habitual na Somália, onde o grupo Al Shabab, a milícia islâmica mais ativa, anunciou em fevereiro de 2012 a sua adesão formal à organização terrorista Al-Qaida.
O Presidente do país, Hassan Sheikh Mohamud, sobreviveu na terça-feira a um ataque à sua comitiva que não causou vítimas.
Nos últimos meses, a milícia Al Shabab atacou objetivos simbólicos dos esforços de reconstrução daquele país africano, como a Missão da União Africana na Somália e as instalações das Nações Unidas na capital, ataque em que morreram 15 pessoas.
A Somália vive em estado de guerra e no caos desde 1991, após a queda do ditador Mohamed Siad Barre, que deixou o país sem Governo e nas mãos das milícias radicais islâmicas.