Os ataques do 11 de setembro de 2011 ao World Trade Center inauguraram uma era de medo e guerra global ao terrorismo. Por causa da ação, a Al Qaeda e Osama Bin Laden ganharam notoriedade mundial
Terroristas existiam antes de Osama bin Laden. Contudo, as ações do IRA (Exército Republicano Irlandês) e do ETA (grupo separatista basco), por exemplo, eram essencialmente regionalistas e, proporcionalmente, menores.
"Seus ataques a alvos ocidentais são apenas uma dimensão da 'guerra santa' que declararam. Nunca existiu, na longa história do terrorismo, nada semelhante a isso", explica Demétrio Magnoli, doutor em geografia humana pela Universidade de São Paulo (USP) e autor de "História da Paz", "História das Guerras" e "Uma Gota de Sangue".
Em "Globalização, Democracia e Terrorismo", Eric Hobsbawm, autor de "Era dos Extremos", investiga o mundo contemporâneo em diversos ensaios. Hobsbawm oferece ideias provocativas e aponta a "barbarização" da sociedade a partir da tecnologia, da economia e da globalização.
Segundo a consultora política e advogada Naomi Wolf, autora de "O Fim da América", a série de medidas adotadas pelo governo Bush após os atentados guardam semelhanças com o regime nazista.
"Poucos de nós consomem muito tempo pensando sobre como o sistema que os Fundadores –políticos que assinaram a Declaração de Independência dos Estados Unidos– estabeleceram protege nossas liberdades. Gastamos ainda menos tempo considerando os métodos dos ditadores do passado para destruir democracias ou reprimir levantes democráticos", diz Wolf.
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